Contratação de um funcionário: qual é o momento correto?

Os proprietários de micro e pequenas empresas são bem familiarizados com esta dúvida. Conforme os negócios crescem, a carga de trabalho aumenta, e procurar ajuda parece a melhor solução. Porém, nem sempre é o momento certo para contratar um funcionário. Para descobrir se agora é a hora certa de chamar mais uma pessoa para a sua equipe, responda a essas quatro perguntas.

O que esse funcionário vai fazer?

Se você não conseguir determinar exatamente quais tarefas serão designadas a este funcionário, talvez você não precise tanto dele. Do contrário, você pode acabar contratando alguém que vai fazer um pouco de tudo, e não terá um papel definido em sua empresa. Este tipo de funcionário agrega pouco ao negócio – simplesmente por que eles não têm a chance de se concentrar em um certo trabalho.

Para resolver este problema, é preciso fazer um breve exercício. Sente-se e crie um escopo de trabalho para o novo funcionário. Quais tarefas você espera que ele execute? Quais objetivos ele deve alcançar, para ser bem avaliado como funcionário? Se este escopo de trabalho não está formalizado e bem delimitado em uma folha de papel, então ainda não é o momento certo para contratar um funcionário.

Período parcial ou integral?

Se você acha que as tarefas desse funcionário poderiam ser cumpridas em período parcial, talvez você não devesse contratar um funcionário fixo – e sim um freelance. Este tipo de trabalhador recebe um valor estipulado por hora ou projeto. Quando a necessidade para os trabalhos dele acabarem, o contrato é encerrado e você não tem mais obrigações trabalhistas.

Então, pegue o escopo de trabalho do item anterior e transforme-o em uma agenda de trabalho. Determine quanto tempo um funcionário precisaria para completar suas tarefas diárias. Por exemplo, um funcionário de atendimento ao cliente precisará de uma hora para prospectar novos negócios e duas horas para atender ligações e preparar orçamentos. Ou seja, seriam necessárias apenas três horas diárias. Nesse caso, o ideal seria contratar um freelance.

Porém, vamos assumir que, após a programação da agenda do funcionário, você percebeu que há trabalho para cinco ou seis horas diárias. Neste caso, vale à pena contratar um funcionário em período integral.

Quais as competências necessárias?

Se você pretende contratar um funcionário, precisa ter uma ideia clara de qual o perfil ideal. Não contrate um funcionário se não souber exatamente as competências pessoais e profissionais necessárias. Do contrário, você pode acabar contratando alguém pouco capacitado para o cargo – o que vai criar mais problemas do que simplesmente não contratar ninguém.

Na hora de determinar as competências, pense nisto de maneira ampla. É preciso considerar as competências práticas e profissionais, mas também o perfil do indivíduo. Especialmente no caso de uma micro ou pequena empresa, este aspecto é essencial. Afinal, quanto menor a equipe de trabalho, mais as personalidades de cada membro entram em jogo.

Há condições financeiras?

A pergunta crucial é se sua empresa terá as condições financeiras necessárias para manter este compromisso. Depois de contratar um funcionário, você estabelece uma relação de longo prazo que envolve deveres. Se essa relação for interrompida, ou se os deveres não forem cumpridos – por exemplo, devido à ausência de pagamento de salário e impostos trabalhistas – sua empresa estará sujeita a ações judiciais e multas.

O momento certo para contratar um funcionário depende não apenas da necessidade de contratação, mas principalmente da possibilidade de contratação. Se a sua empresa não tem a estrutura correta para incluir mais um membro na equipe, tenha paciência. Crie primeiro esta estrutura interna, e só depois saia à caça do colaborador ideal.

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